terça-feira, 8 de setembro de 2009

E o vento levou o anel...


Se me perguntarem se tenho inimigos, vou responder que não. Não odeio e nem quero o mal de ninguém. Pelo contrário, quero que o mundo seja sempre feliz e contente. Mas infelizmente, nem todo mundo me quer feliz e contente. Procuro não pensar muito nisso. Afinal, os cães ladram e a caravana passa...
De uns tempos pra cá, ando "sentindo" mais as pessoas. Acho isso péssimo. Pois consigo perceber quando estão sendo superficiais, quando não gostam de mim e quando me direcionam energias não muito auspiciosas.
Antes, ficava triste, mas já não tenho mais a pretensão incoerente de querer agradar a todos. Afinal, sou fresca, muito fresca...

Há pouco tempo atrás, estava numa fase braba. Tive uma infecção no dedo da mão esquerda, meu joelho esquerdo pifou, vivia gripada e cansada. A imunidade estava baixíssima... Tudo era no lado esquerdo do corpo. Foi quando um cliente me disse, "do nada", que isso tudo era canalização de energias e me ensinou umas coisinhas. Me disse se tratar de ciência pura, questões respondidas pela física quântica. Levei fé e comecei a fazer o que ele me ensinou.
Uma das coisas era usar um anel de ouro ou prata no dedo anelar da mão esquerda (o dedo da aliança). Passei a usar um anel que foi feito pra mim por outro cliente que é ourives. Tal anel tinha todo um simbolismo. Segundo o cliente-amigo eram dois que se tornavam um no Universo. Me sentia poderosa e protegida com o anel.

Como não consigo usar essas coisas em casa, de tanto tirar e colocar, acabei perdendo o anel... Esse passou a ser meu "problema da vez". Passei até a entender a trilogia de Peter Jackson. Não era um anel qualquer, não dá pra pensar que "vão-se os anéis, ficam os dedos"... Revirei tudo o que se podia revirar em uma casa em obras. Orei pra São Longuinho, São Jorge e São Miguel. Nada...
Talvez, ele já tenha cumprido seu papel. Talvez, eu já esteja pronta pra caminhar sozinha ou trocar de anel. Me sinto tão só...