segunda-feira, 6 de abril de 2009

A Lingerie da Discórdia




Uma revista espanhola publicou recentemente uma pesquisa reafirmando aquilo que a gente está cansada de saber, mas teima em admitir: 81% dos homens preferem uma mulher com curvas em relação a uma magra. Mostra que eles não ligam pra uma barriguinha fofinha ou pra celulite. A mesma pesquisa aponta que o homem moderno não gosta de tatuagens. E prefere a mulherada ao natural, sem maquiagem.
A revista também trouxe outros dados curiosos. Eles disseram que gostam quando nós usamos sapatos de salto alto, pra ficarmos mais sexies, e descartam a necessidade do uso do silicone.
Agora, segue o dado alarmante 80% dos homens se mostraram atentos às roupas íntimas, dizendo gostar de lingeries sensuais e detestar calcinha bege.

Nossa!!! Confesso, tenho várias calcinhas bege. Uso quando coloco alguma calça ou vestido transparente, com o objetivo de não marcar. Mas depois de tanto repúdio, decidi: Vou fazer uma fogueira!!! Depois, postarei as fotos... Ah, e serão tiradas pelo meu amigo Nelson Vinícius Rodrigues (Sacha), o maior defensor da Campanha Anti-Calcinha Bege.

Bom texto a respeito da malfadada calcinha:

A lingerie da Discórdia

Odiada pela maioria masculina, a peça íntima acabou no consultório de terapia sexual
Por: Alexandra Gonsalez

"A gente podia fazer uma fogueira e queimar todas as calcinhas bege!", gritou Dinho Ouro Preto durante o programa 2 em 1, em janeiro. O vocalista do Capital Inicial não está sozinho nessa "cruzada" contra a calcinha bege. Essa é a opinião de quase 100% dos homens sobre a polêmica peça íntima feminina. Agora, vamos combinar, você rejeitaria a Gisele Bündchen se ela estivesse vestindo calcinha bege? E aJuliana Paes? E a Grazi? Mas, como a vida é dura e as chances de você sair com um desses mulherões é remota, imagine alguém comum, tipo sua vizinha, a colega da faculdade, a garota do carro da frente ou a moça que ilustra esta reportagem. Você pularia fora só por causa da cor de uma lingerie?
Afinal, qual o motivo de tanta rejeição? Para o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano, o homem se excita principalmente pelo que vê, por isso as lingeries femininas são muito mais elaboradas do que as cuecas. Marzano explica que a calcinha é o primeiro fetiche masculino, é a peça que os homens se acostumam a ver desde crianças." Aquela calcinha bege básica lembra mãe, avó, tias, evocando cenas da infância e causando um efeito inibidor na libido masculina", afirma. Para o médico, calcinhas bege, além de dar uma idéia de antiguidade, não moldam o corpo e não criam situações de mistério sobre o que está por trás daquela peça.

Ana Bolena


Estudei em colégio protestante que na época era dirigido por pastores progressistas ligados à Teoria da Libertação. Talvez, daí tenha surgido meu engajamento com a política estudantil. Mas isso é outro papo... As aulas de História eram ótimas, minhas preferidas, mas eram muito centradas na História do Brasil. Sei que estudei História Geral também, mas só consigo lembrar da Revolução Francesa, de Stalin e da bomba de Hiroshima.
Assistindo ao filme "A Outra", me deparei com uma estória fascinante da qual pouco ouvi falar... Um rei, uma rainha traída, uma irmã amante, uma irmã decapitada e o mais importante, a ruptura com o catolicismo. Onde estava nessa aula?


ANA BOLENA
1507-1536

Rainha da Inglaterra nascida talvez em Wiltshire, popularmente chamada Ana dos mil dias, por causa de seu breve reinado, e também importante por ter sido o pivô da histórica ruptura da Inglaterra com a Igreja Católica. Filha de Sir Thomas Boleyn, último Conde de Wiltshire e Ormonde, passou parte da infância na França e voltou adolescente à corte inglesa (1522). Pouco depois, o rei Henrique VIII começou a interessar-se por ela, chegando a impedir seu casamento com o Lord Henry Percy. O monarca inglês iniciou as negociações (1527) para obter a anulação do casamento com sua primeira esposa, Catarina de Aragão, mas durante seis anos o papa Clemente VII se opôs a isso. Ela e o rei se casaram então em segredo (1533) antes que Henrique VIII, quatro meses depois, fizesse com que o arcebispo de Canterbury declarasse nula sua união com Catarina. Esse ato sacramentou definitivamente a separação entre as igrejas da Inglaterra e a Romana, após um longo período de intrigas. A nova rainha, no entanto, não pôde satisfazer o maior desejo do rei: ter um herdeiro varão para a coroa. No mesmo ano deu à luz uma menina, a futura Isabel I, o que frustou o rei e o fez perder o interesse pela esposa. Por outro lado, ela tornava-se cada vez mais impopular na corte e, sob a acusação de vários adultérios e de incesto com seu próprio irmão, foi encarcerada na torre de Londres em 2 de maio e decapitada em 19 de maio, com menos de trinta anos de idade. Viúvo e, conseqüentemente livre, Henrique VIII casou-se 11 dias depois com Jane Seymour.

Há uma curiosidade que permite avaliar a personalidade forte e marcante de Ana Bolena e segundo fontes históricas aconteceu por ocasião de sua execução. Alguns, inclusive, dizem ter sido um último recurso da rainha para retardar a consumação da execução, ainda esperançosa de um perdão real por parte de Henrique VIII, perdão este que estaria sendo defendido pela sua irmã, Maria. Quando informada da sua iminente execução, Ana Bolena fez chegar a Henrique VIII uma exigência - não aceitaria ser morta por um carrasco inglês, que utilizava o machado para a decapitação. Exigia a "importação" de um carrasco francês, pois estes usavam a espada. Para justificar a sua exigência, teria dito "uma Rainha da Inglaterra não curva a cabeça para ninguém e em nenhuma situação", pois as execuções com a espada eram feitas com a vítima ajoelhada, mas com a cabeça erguida. Ana obteve o que requisitava, mostrando que até nos seus últimos momentos, ainda era capaz de impressionar o rei. Dizem que na execução portou-se com grande dignidade e bravura, abençoando Henrique VIII e confiando a sua alma à piedade de Jesus Cristo.

Segundo registros históricos, um dia antes de sua execução, Ana encontrou forças para compor alguns versos de uma canção, entitulada "Oh, Death, rock me asleep" (algo como "Oh, Morte, me balance enquanto durmo), que fora encontrada tempos depois na Torre de Londres. Os primeiros versos da canção eram:

"Oh death rock me asleep,
Bring on my quiet rest,
Let pass my very guiltless ghost
Out of my careful breast.
Ring out the doleful knell,
Let it sound my death tell;
For I must die,
There is no remedy,
For I must die..."
No dia da execução, mostrando o pescoço ao carrasco, teria dito: "É pequeno, muito pequeno, não é verdade?"





Sinopse:
A Outra é uma fascinante e sensual história de intriga, romance e traição. Duas irmãs, Anne (Natalie Portman) e Mary (Scarlet Johanson) Bolena conduzidas pela ambição da família, na busca pelo poder e status se envolvem em um jogo, onde o amor e a atenção do rei da Inglaterra tornam-se objetivos comuns. Jogadas na perigosa e excitante vida da corte, o que era para ser uma tentativa de ajuda à família, transforma-se em uma cruel rivalidade entre irmãs. Onde amor, ambição e poder podem significar a quebra ou o fortalecimento de um império.

Trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=pS5V785RYT4




O filme foi baseado no livro da escritora Philippa Gregory, "A Irmã de Ana Bolena". Philippa escreveu também "A Princesa Real", "A Herança de Ana Bolena" e o "Amante da Virgem".




A Irmã de Ana Bolena
Philippa Gregory

Aos 14 anos e recém-casada, Maria Bolena é levada para a corte de Henrique VIII na companhia dos Irmãos George e Ana. Delicada e bondosa, Maria ganha a proteção do soberano, tornando-se sua amante. No entanto, a personalidade de Ana acaba atraindo o monarca, que a escolhe como nova cocunbina. A rivalidade entre as irmãs e as intrigas palacianas são os ingredientes deste delicioso romance, da inglesa Philippa Gregory. Um grande sucesso de vendas nos EUA.

Quero ler todos urgentemente!!!